quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O VALOR DO JOVEM ESPÍRITA

O dia 13 de novembro é dedicado ao moço espírita, fato pouco comemorado, mas de grande significado para todos nós. A convivência da família na casa espírita, tem na figura do moço a presença alegre e jovial que dá cor e vida aos momentos de trabalho e recolhimento espiritual. Diminuídas as distâncias entre as fases da vida, interligadas que são, abrindo horizontes, o jovem encontra possibilidades de ação em todas as nossas áreas de trabalho, desde o estudo e atividades sociais, até ao atendimento fraterno e reuniões doutrinárias.

O reconhecimento da mocidade como fase de transição, (ela realmente o é), um pequeno espaço de tempo entre a adolescência e a idade adulta, que varia de indivíduo para indivíduo, é de fundamental importância para essa nova visão. Ao contrário do que se pensa, a premissa não diminui o valor do moço, nem quebra a emoção dos maduros que gostam de se dizer jovens. A idade física está marcada nas fases da vida, a infância, a pré adolescência, a adolescência, a idade adulta e a velhice; já o espírito, imortal, pode ter a juventude prolongada ou a madureza precoce, se tiver condições, estado de evolução, e viver, que o permitam.

Transição rápida, no chamado período da mocidade, aumenta o espaço e tempo de trabalho na idade adulta, oferecendo melhores oportunidades ao jovem para o desempenho do serviço doutrinário na casa espírita. Os primeiros passos acontecem na evangelização, tem seqüência nas reuniões de mocidade, seguindo para a idade adulta onde se aproximam de tarefas e responsabilidades para os diversos setores. Adultos e jovens necessitam de preparo para esse momento. Com certeza, conseguimos avanços importantes nesta relação.

Pelo seu dinamismo e energia, o jovem realiza, dentro dos órgãos de unificação, encontros, seminários, confraternizações e eventos significativos. Estabelece elos de ligação entre grupos jovens, motiva a criação de novos núcleos, busca a interação entre departamentos e setores de trabalho, é elemento ativo das tarefas de unificação. Nas últimas décadas a juventude espírita registrou de modo indelével a sua ação na história do movimento espírita.

Todavia, é interessante observar que os objetivos principais do caminhar jovem na seara é o estudo e a vivência do espiritismo, a sua interação e a sua sinergia com a casa espírita, a formação de divulgadores e multiplicadores do conhecimento espírita, o seu crescimento pessoal. Para facilitar o alcance desses princípios e para bom relacionamento entre jovens e adultos, em todos os níveis e órgãos, é recomendada a manutenção permanente de canal aberto de comunicação; recíproca participação em reuniões; transparência e lealdade nos contatos; criar parcerias para o trabalho jovem e o trabalho adulto, fatores que favorecem o aprendizado e a troca de experiência. Jovem e adulto necessitam de convivência no processo histórico que vivemos, o consenso sempre será alcançado, com paciência e entendimento, se aprendermos a praticar os necessários ajustes.

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